22 de junho de 2007

Para descarregar o stress...

Estava na rua e fui sendo envolvido por pensamentos nobres - coisas tão sublimes que só os grandes gênios e as criaturas metidas como eu me faço ousam dizer que pensaram - que nem percebi a presença dos pivetes que ousavam tentar me roubar, com mãos e pés nus, mas em quantidade razoável...
Puxaram minha mochila com os preciosos livros (cópias, na verdade) que, inconscientemente, eu queria que levassem: queria curtir o são joão feito gente normal com tal desculpa. Mas eles inventaram de querer celular e estas coisas materiais que custam mais dinheiro do que se dispõe em qualquer momento para um estudante de física de Maranguape I que nem está trabalhando. Não deu outra: resolvi deixa de lado a aparência tranqüila e pacífica para tirar todo o ódio que trazia no meu coração desde o dia que nasci, porque nunca tinha brigado ou (conseqüentemente) vencido ninguém, sempre fui fraco na força bruta...
Quando o pivete levou meu celular agarrei um de seus companheiros com uma raiva racional e fria, puxava seu cabelo e enfurecidamente (e sorrindo) me lancei contra o segundo imaginando chocar cabeça-cabeça, feito cinema, talvez desse pra fazer com três! E com três couros cabeludos na mão esquerda lembrei que possivelmente isso iria trazer problemas com a sociedade: inventaram um estatuto da criança e adolescente um tanto injusto com as pessoas que liberam a raiva contra pivetes ladrões que em breve morrerão no mundo das drogas... Se eu já fiz isso devia agora aproveitar e me desforrar! Joguei os três no chão mesmo e chutei o peito de um outro lá, tinha até umas senhoras chocadas quando olhei para os lados. Fiz um golpe ninja e acabei tropeçando, dois pivetes queriam aproveitar para me chutar, mas agarrei a perna do primeiro e mordi o segundo, acho que foi doloroso para ele. Então pulei e passei por cima deles. Peguei mais três para tentar repetir as cabeçadas cimatográficas. E a questão do estatuto ECA? Ergui então o pensamento ao fato de que, no Brasil, tudo tem um "jeitinho" e vi um quarto que já saia pelo cantinho sem querer ser visto. Larguei os três no chão e corri atrás desse quarto, mas nem alcancei. Os meninos sumiram rapidinho, perdi um celular velhinho que era útil embora fosse pouco solicitado, mas finalmente me livrei de qualquer estado de raiva que trazia desde a infância da vida... Acho que valeu a pena, farei uma boa prova de eletro depois disso...
Percebeu como foi nobre o meu pensamento?

7 de junho de 2007

O Sol!

Agora foi a minha vez de vivenciar esta história! Meu professor de termodinâmica mostrou que, uma vez que (quase) toda a energia que dispomos atualmente é solar( vamos desprezar a nuclear uma vez que é incoveniente a humanidade toda depender dela), seja armazenada na forma de fósseis por milhares de anos, seja como convecção do ar (energia eólica) ou da água (ciclo da água) e térmica (etc...), temos cerca de 100 gerações de existência humana à frente, pois o consumismo energético atual do homem supera já a taxa que recebemos do sol... E as coisas são ainda mais graves, pois se desconsiderou o Efeito Estufa e outras coisitas mais. Ainda tive a impressão que ele calculou toda a energia solar armazenada na Terra até hoje, desconsiderando também o que tenhamos usado até então... Estes 3000 anos de vida humana é um limite superior...
Penso agora de repente: Homens: únicos animais que podem prever o quanto ainda durarão!?
Já percebeu quantos comerciais perguntam o que, do Planeta, você vai deixar para seus netos?

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As aproximaçoões do professor eram esplêndidas! Levamos em consideração a entropia e o rendimento da energia que podemos utilizar, além de lembrar que pequena é a fração de energia que recebemos se comparada com a eneria que o sol libera esfericamente... Muito massa a aula! Coisas que só tem em aula de física... heheh