Problemas de amassamento têm recebido bastante atenção nos últimos anos, pois as estruturas amassadas possuem propriedades bastante peculiares, com características de sistemas fractais. Diversas dessas estruturas têm sido estudadas, como o processo de empacotamento de fios em cavidades bidimensionais e tambêm de superfícies e fios amassados formando estruturas no espaço tridimensional.
Um sistema estudado recentemente e alvo deste nosso trabalho é a camada que se forma na interface ar-leite, conhecida popularmente como nata. Esta camada é uma membrana fina com espessura aproximada de 80 micrômetros, composta de material de origem biológica bastante heterogênea, apresentando diversos componentes como lipídios, carboidratos, proteínas, sais
minerais, vitaminas e água, além de muitos outros.
O processo de obtenção da nata envolve o aquecimento do leite até que este atinja o ponto de fervura. A camada de nata, cujo diâmetro médio nesses experimentos é de 28cm, forma-se espontaneamente na superfície do leite à medida que a temperatura diminui. Após a consolidação dessa película, a mesma é retirada com o auxílio de um arame curvo tomando-se o cuidado para que não se rompa. Já neste estágio de recolhimento ela sofre um processo de empacotamento espontâneo sob ação de seu próprio peso e que continua quando ela é depositada em recipientes cilíndricos, tornando-se uma estrutura amassada com dimensão de contagem por caixas D = 2,38. As amostras cilíndricas assim obtidas foram testadas após o período de um mês para desidratação à temperatura ambiente.
Neste trabalho fazemos um estudo experimental da resposta desses cilindros de nata desidratada à compressão, levantando, em particular, a curva stress-strain. Estudamos o comportamento de diversas variáveis tais como o comprimento da amostra nas direções normal e paralela à força, assim como a razão de Poisson e a dependência da densidade
com a força de compressão e a deformação provocada no sistema.
Um sistema estudado recentemente e alvo deste nosso trabalho é a camada que se forma na interface ar-leite, conhecida popularmente como nata. Esta camada é uma membrana fina com espessura aproximada de 80 micrômetros, composta de material de origem biológica bastante heterogênea, apresentando diversos componentes como lipídios, carboidratos, proteínas, sais
minerais, vitaminas e água, além de muitos outros.
O processo de obtenção da nata envolve o aquecimento do leite até que este atinja o ponto de fervura. A camada de nata, cujo diâmetro médio nesses experimentos é de 28cm, forma-se espontaneamente na superfície do leite à medida que a temperatura diminui. Após a consolidação dessa película, a mesma é retirada com o auxílio de um arame curvo tomando-se o cuidado para que não se rompa. Já neste estágio de recolhimento ela sofre um processo de empacotamento espontâneo sob ação de seu próprio peso e que continua quando ela é depositada em recipientes cilíndricos, tornando-se uma estrutura amassada com dimensão de contagem por caixas D = 2,38. As amostras cilíndricas assim obtidas foram testadas após o período de um mês para desidratação à temperatura ambiente.
Neste trabalho fazemos um estudo experimental da resposta desses cilindros de nata desidratada à compressão, levantando, em particular, a curva stress-strain. Estudamos o comportamento de diversas variáveis tais como o comprimento da amostra nas direções normal e paralela à força, assim como a razão de Poisson e a dependência da densidade
com a força de compressão e a deformação provocada no sistema.