15 de janeiro de 2010

O homem de algum lugar

Ele era baixo, balançando os braços suavemente. Pra um lado. Pra o outro. Seus cabelos pendiam ao longo de seu corpo, largados, sem vida. Seus olhos se arrastavam, carregando o peso da pálpebra numa tentativa quase inútil de olhar para algum lugar. Eles não aguentariam mais.
A face do homem, amarrotada, suja, barbada não parecia com qualquer rosto que já houvesse sido visto por um pintor de região alguma. Mas o dinheiro. O dinheiro marcando o lado esquerdo da roupa. Aquilo era o mesmo dollar em qualquer lugar do mundo.
Ele dormiu alguns segundos, afastou-se da parede e correu.

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Poderia isto ser um plágio?

11 de janeiro de 2010

Conexão

Minha mente é um vazio.
Talvez seja errado dizer isso,
minha mente é um vazio,
mas quem se importa.
Minha mente é um vazio;
talvez eu devesse dizer
minha mente está vazia
mas, desde quando mentes são potes?

Minha mente está vazia,
talvez esteja melhor.
Minha mente está vazia
mas, isso já é mentira!
Minha mente estar vazia
como poderia, se a encho para depois esvaziar neste papel sujo?
Minha mente estar vazia
esta agora é a mentira.

Minha vida é uma mentira.
Agora sim, digo verdades.
Um amor de verdade,
uma mentira para toda a vida.
Já cansei de escrever.
Outra verdade.

6 de janeiro de 2010

poesia

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Acho que eu entendo o Carlos.


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