15 de janeiro de 2010

O homem de algum lugar

Ele era baixo, balançando os braços suavemente. Pra um lado. Pra o outro. Seus cabelos pendiam ao longo de seu corpo, largados, sem vida. Seus olhos se arrastavam, carregando o peso da pálpebra numa tentativa quase inútil de olhar para algum lugar. Eles não aguentariam mais.
A face do homem, amarrotada, suja, barbada não parecia com qualquer rosto que já houvesse sido visto por um pintor de região alguma. Mas o dinheiro. O dinheiro marcando o lado esquerdo da roupa. Aquilo era o mesmo dollar em qualquer lugar do mundo.
Ele dormiu alguns segundos, afastou-se da parede e correu.

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Poderia isto ser um plágio?

2 comentários:

Érica Pinto disse...

De forma alguma, há quem diga que a imitação é a forma mais fácil de demonstrar admiração. ahuahu

Gostei.

Anônimo disse...

Ninguém escreve mais ;o
Está muito devagar por aqui.Bora Uljota bota essa cuca para funcionar,porque eu sei que ela até funciona às vezes.