30 de dezembro de 2006

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Feliz 2007 para todos!

16 de dezembro de 2006

A culpa é sua!

Aumentaram o salário dos deputados e senadores. Vamos fazer o quê? Abaixo segue a lista dos que votaram a favor do aumento e contra ele. Anotem esses nomes em algum lugar para nas próximas eleições não cometermos os mesmos erros.

A favor do aumento:

Renan Calheiros
(PMDB-AL), presidente do Senado:
Tel.: (61) 3311-2261 - renan.calheiros@senador.gov.br

Ney Suassuna (PB), líder do PMDB:
Tel.: (61) 3311-4345 - neysuassun@senador.gov.br

Ideli Salvatti (SC), líder do PT:
Tel.: (61) 3311-2171 - ideli.salvatti@senadora.gov.br

Demóstenes Torres (PFL-GO):
Tel.: (61) 3311-2091 - demostenes.torres@senador.gov.br

Tião Viana (PT-AC):
Tel.: (61) 3311-4546 - tiao.viana@senador.gov.br

Efraim Moraes (PFL-PB):
Tel.: (61) 3311-2425 - efraim.morais@senador.gov.br

Aldo Rebelo (PCdoB-SP), presidente da Câmara:
Tel.: (61) 3215-8015 - dep.aldorebelo@camara.gov.br

Wilson Santiago (PB), líder do PMDB:
Tel.: (61) 3215-5534 - dep.wilsonsantiago@camara.gov.br

Rodrigo Maia (RJ), líder do PFL:
Tel.: (61) 3215-5308 - dep.rodrigomaia@camara.gov.br

Miro Teixeira (RJ), líder do PDT:
Tel.: (61) 3215-5272 - dep.miroteixeira@camara.gov.br

José Múcio Monteiro (PE), líder do PTB:
Tel.: (61) 3215-5458 - dep.josemuciomonteiro@camara.gov.br

Inácio Arruda (CE), líder do PCdoB:
Tel.: (61) 3215-5582 - dep.inacioarruda@camara.gov.br

Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo:
Tel.: (61) 3215-5706 - dep.arlindochinaglia@camara.gov.br

José Carlos Aleluia (PFL-BA), líder da minoria (oposição):
Tel.: (61) 3215-5856 - dep.josecarlosaleluia@camara.gov.br

Luciano Castro (RR), líder do PL:
Tel.: (61) 3215-5401 - dep.lucianocastro@camara.gov.br

Bismarck Maia (CE), vice-líder do PSDB:
Tel.: (61) 3215-5622 - dep.bismarckmaia@camara.gov.br

Ciro Nogueira (PP-PI):
Tel.: (61) 3215-8154 - dep.cironogueira@camara.gov.br

Inocêncio Oliveira (PL-PE):
Tel.: (61) 3215-8204 - dep.inocenciooliveira@camara.gov.br

Givaldo Carimbão (PSB-AL):
Tel.: (61) 3215-5732 - dep.givaldocarimbao@camara.gov.br

Mário Heringer (PDT-MG):
Tel.: (61) 3215-5212 - dep.marioheringer@camara.gov.br

Jorge Alberto (PMDB-SE):
Tel.: (61) 3215-5723 - dep.jorgealberto@camara.gov.br

Sandro Mabel (PL-GO):
Tel.: (61) 3215-5443 - dep.sandromabel@camara.gov.br

Colbert Martins (PPS-BA):
Tel.: (61) 3215-5319 - dep.colbertmartins@camara.gov.br

Carlos Willian (PTC-MG):
Tel.: (61) 3215-5472 - dep.carloswillian@camara.gov.br

Sandra Rosado (PSB-RN):
Tel.: (61) 3215-5650 - dep.sandrarosado@camara.gov.br

Benedito de Lira (PP-AL):
Tel.: (61) 3215-5942 - dep.beneditodelira@camara.gov.br



Contra o aumento:

- senadora Heloísa Helena (AL), líder do PSOL;(heloisa.helena@senadora.gov.br)

- deputado Chico Alencar (RJ), líder do PSOL;(dep.chicoalencar@camara.gov.br)

- deputado Henrique Fontana (RS).(dep.henriquefontana@camara.gov.br)


Fonte:http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2006/dez/14/259.htm

14 de dezembro de 2006

Sussurros e delírios

"O tempo está parado.", mas era só o calor. As lajotas de concreto que calçavam a entrada externa faziam aquilo às 13:50 naquele verão de 2004. Sobral sabia que era pedir muito, mas era a última coisa que ele queria sentir ali. Apesar de ter visto o ônibus que acabou de descer partir, foi só depois de ter passado pela roleta de metal e visto aquela longa trilha de lajotas que o som do seu ônibus se afastando vez algum sentido: "sábado de tarde, o que eu tou fazendo aqui?!"

Quatro anos de hábito o vez andar e, por não querer estar ali, pensar sobre a paisagem antes de alcançar a entrada do centro. O caminho de concreto era cercado por matagal, mais de 400m quadrados só o do lado direito, terminando nos muros do CRCN. O pouco vento não tirava a sua cara fechada, quando finalmente entrou no centro. Niguém.

A plaquinha de "fechado" na porta de vidro da biblioteca, uma tv de 14' ligada sobre a recepção daquele prédio e aqueles corredores de chão liso e cinza escuro vazios fizeram mudar num instante o rosto de Sobral "eu paro às 18:00 e volto por onde? O mesmo caminho é deserto demais, o do CTG é longe, e se o vigia não aparecer? Pelo menos tem o do departamento... mas eu quero é VOLTAR, o departamento é seguro até demais". Ele ainda percebeu a ausência do cachorro que fica sempre deitado entre a biblioteca e a recepção, mas, dobrando a esquerda, o calor e as lajotas de concreto o fez agradecer, desta vez, ao toldo de plástico azul que o cobria.

A entrada do departamento contrastava com o prédio inteiro do centro (menos com a falta de gente, é claro). Aquilo parecia um shopping ou então um hotel de luxo. Depois de ter deixado nome e hora de entrada na ata da recepção (que o vigia só acompanhou por 2s), passou pela entrada dos laboratórios do térreo e começou a subir até o 1º andar. O único som que ouvia - o eco dos seus passos - o vez lembrar daqueles filmes de terror trash onde o monstro, "quer dizer, o cara com a fantasia medíocre de monstro" corrigiu rápido Sobral era um cientista que saia do laboratório e ...

Quando esbarrou com aquela coisa peluda e branca, um pouco menor do que ele, que corria pelo corredor do 1º andar, Sobral quase caio de costas sobre a escada que acabou de subir (toda vez que ele conta essa história, fala do medo de ter quase caído, mas lembra que o que também sentiu foi o medo do "mosntro"). Apesar de franzino, Cristiano puxou Sobral pra frente evitando a queda, resmungou algo sobre o professor Erivaldo e disparou rumo à sala limpa. Ainda desorientado do susto, Sobral se encostou na parede ofegante, esperou Cristiano sair de vista e andou duas vezes mais rápido até o D.A. "Que cara maluco! É por causa desse visual de Einstein dele que a gente leva a fama de doido!" assim lembrou do cabelo de Cristiano enquanto ligava um computador do D.A.

Sem entender direito, o computador que ele tentou ligar já estava funcionando e com o navegador aberto na página de um blog que falava algo sobre química, línguas e outras coisas... "Sério! Eu não vou ler isso no estado que eu tou, principalmente..." foi a primeira frase do artigo do blog que prendeu a sua atenção. Em 10 segundos já tinha lido dois parágrafos e corria os olhos cada vez mais ávido pelo que estava escrito alí...

3 de dezembro de 2006

Química, Línguas, Biofísica e depois Matemática

Uma partícula de poeira em meio a tantas outras! Definitivamente não fazemos parte de um gás ideal, interagimos uns com os outros... E com algumas outras partículas rola química, ligação iônica, pura eletricidade; com outras rola atração à distância, inverso do quadrado, mas de perto rolam forças atômicas que afastam, ficamos no mínimo de potencial. É certo que sempre tem uma partícula especial que para você é mais, uma idealização esférica perfeita, mas infelizmente o campo gerado por uma esfera é o mesmo que o de um ponto, e as forças freudianas não ajudam!
Tem momentos em que forças de origem biológica interferem conosco, ora construtiva, ora destrutivamente. Queremos alguma difusão, alguma osmose de partículas... Não! O que queremos é um processo ativo, queremos ir para o meio mais concentrado por conta da densidade que aumenta a interação entre as partículas... Bomba de Sódio e Potássio.
Talvez seja confuso lembrar do tempo em que o ideal era estar no sistema isolado... Mas pensando bem, como podemos testar a elétrica sem a carga de prova? Não há gravitação se não há atração de massas... Não há trocas de calor! Pergunta: apenas uma partícula no vácuo, ainda não é vácuo?
Mas são tantas partículas e nenhuma chega a eletrosfera... Talvez não seja um problema de matemática e sim de lingüística, talvez tudo isso seja problema com a quantização... Falando nisso a língua tem partes específicas para sentir o doce, o azedo, o amargo e o salgado. A língua é o melhor meio de divulgação, nenhum outdoor ou panfleto infeliz substitui. A língua também é uma ótima carga de prova, pra testar se o campo elétrico é forte, e o atrito gera calor...
Às vezes paro e observo que alguns pontos materiais não sabem em que estado físico estão, e se movimentam como líquidos (Sei não! Parecem sólidos amorfos) fluindo eternamente entre outros mais sólidos e outros que ainda estão no vácuo: gases.
E observo as enzimas: elas se encaixam no substrato respectivo e depois se vão em busca de um outro substrato num ciclo contínuo e sem fim talvez. O problema de matemática é identificar se é um arranjo ou uma combinação. As enzimas sabem onde se encaixar, mas as partículas numa caixa nem sempre e acontecem ligações iônicas e covalentes e algumas pontes de hidrogênio e tal. A matemática diz que existe apenas um y para cada x, mas isso não é função ora! É relação.
Quanto ao x, prefiro que sejam dois: xx! A presença de um y pode causar sensação de competitividade, às vezes atrapalha, xy não! Mas respeito o gosto de cada ponto material que me cruza a vida...
No conjunto dos mamíferos, os diagramas de Veen não nos detectam e é preciso tirar desvio padrão da medida em meio a tantos pontos infinitesimais! Nem variância nem média ponderada ajudam quando se está querendo se sentir especial. E ai recorremos ao vácuo, ao alto do Himalaia onde a pressão atmosférica é menor e a água ferve a menos de 100°C, psicologicamente falando... Frieza! Quando tristes ficamos frios, melhor é deixar aquela partícula interessada se chegar para que na troca de calor saiamos ambos em equilíbrio térmico, pode ser um amigo, um parente, por tanto que forneça o calor necessário, senão...
Estava observando aleatoriamente algumas destas partículas que nos cruzam a vida e lembrei que é preciso energia de ativação para que certas reações ocorram, não sei se gosto de reações endotérmicas deste calibre. As reações exotérmicas são intensas e liberam calor! Muito melhor não?
Não acredito que o movimento de saturno possa interferir no meu movimento browniano, mas os esotéricos juram que o alinhamento com netuno trará novidades estimulantes, não sei. Acredito na precessão do pião chato onde estou grudado, Terra. Se bem que argumentos de origem humana me levam a reconhecer alguma semelhança nas atitudes dos nascidos no mesmo signo, sinal... Acho que mudei de assunto, não foi?
Nesta vida as relações não são trigonométricas, infelizmente não basta elevar ao quadrado e igualar a um (...!?), mas com certeza as relações não são difíceis quando se quer relação. A química é tal que rege todo o aparato experimental, mas o importante é o fenômeno físico que se sucede: óptica, mecânica, calor, eletromagnetismo, ondas e física moderna, porque ficar no classicismo é um saco até para a galera de letras... O fenômeno químico altera as partículas, o fenômeno físico não.
De tudo exposto é fácil perceber que não há ciência melhor ou pior, não queremos uma só, queremos a união de todas. Queremos a linguagem, sucedida da química (o misticismo esotérico) e da biofísica! Depois de vermos se a relação deu certo pensamos em matemática.

2 de dezembro de 2006

O que é o tempo?

Quem souber, por favor me diga!