29 de abril de 2010

Naufrágio

Amigo altamente antenado
batia, brabo, bamboo branco
causando certas críticas com certeza.

Dependendo do desejo da dama,
ela emanava elogios e envolvimento
fogosa, fazia fulgurar fregueses francos.

Gabriel, gaguejando, golpeava grandemente
hesitava, humildemente, há horas
intimidado, ia iluminando irreversivelmente

Joana, já jogando jóias japonesas
lindamente levava laranjas lá
manuseando meninos mimados

Nada não normal neste navio
o orador olhava orgulhoso os outros
porque procurava por pessoas penetras.

"Que queime quanto quizer"
riram roucos ruins rapazes
sozinhos, sombrios, só sentiam sons

Talvez tudo terminasse tarde...
um universitário uniu utensílios
verificando vexame, vendo viajantes voarem.

Xingaram xícaras, xaropes, xilofones, xadrezes
zanguaram... Zona zonza! ... Zarpavam ziguezagueando

2 comentários:

Eu disse...

queria estar nessa festa

Anônimo disse...

Que criatividade meu rapaz.