2 de setembro de 2011

Ausência

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Ai, que saudade dela! Um ano atrás ela estava aqui entre nós, brincando, comendo, fazendo-nos rir com seu jeitinho desconcertante e sua ironia assassina. Ela se dizia poetiza e saia escrevendo sobre tudo e todos, desde o pássaro no jardim, que viu assim que abriu a porta de casa, desde a discussão de motoristas de trânsito sobre a culpa do taxista. Ela também queria conversar filosofias, mas isto nunca vingava muito, a gente não tem muita formação, não entende estas palavras complexas que os poetas e cientistas usam. Ela tinha me escrito uns poeminhas, vou pegar. Puxa, ela escreve muito bem mesmo! Uau, a forma de ver a situação é completamente genial! Ela era muito boa mesmo nisto!
E assim, mais um é reconhecido depois de morto.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Thiago,voltasse foi?!