23 de novembro de 2010

Eu vejo o véu que cobre a próxima esquina
Escuto o som que o vento traz, contando histórias do passado
Eu tenho as chaves para abrir os portões da sua imaginação

Se deixa
Se solta

A medida do caminho em dois dedos de vinhos
É só o que resta
A tempestade se aproxima e eu procuro abrigo
E sombra
A incerteza me deixa inquieto
A incerteza me deixa inquieto
A incerteza me deixa inquieto

E o passado são só vozes mortas e olhares perdidos
Você andando num carro desgovernado e sem destino
Se me dizes o que te aflinge
Eu te digo o caminho a seguir
Mas se choras em meus ombros
Eu já não sei o que fazer

A incerteza me deixa inquieto
A incerteza me deixa inquieto
A incerteza me deixa inquieto

Me diz o que vem, o que anda escondido
Me lembra as cores de seu velho vestido
E então me segue no caminho proibido
Nós dois somente, nós dois somente, nós dois somente
E o céu

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindo texto!!
Continue assim eu.

Uljota disse...

é uma música? quando você vai colocar pra a gente escutar? rsrs

Eu disse...

quando eu gravar ela