30 de dezembro de 2006
16 de dezembro de 2006
A culpa é sua!
A favor do aumento:
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado:
Tel.: (61) 3311-2261 - renan.calheiros@senador.gov.br
Ney Suassuna (PB), líder do PMDB:
Tel.: (61) 3311-4345 - neysuassun@senador.gov.br
Ideli Salvatti (SC), líder do PT:
Tel.: (61) 3311-2171 - ideli.salvatti@senadora.gov.br
Demóstenes Torres (PFL-GO):
Tel.: (61) 3311-2091 - demostenes.torres@senador.gov.br
Tião Viana (PT-AC):
Tel.: (61) 3311-4546 - tiao.viana@senador.gov.br
Efraim Moraes (PFL-PB):
Tel.: (61) 3311-2425 - efraim.morais@senador.gov.br
Aldo Rebelo (PCdoB-SP), presidente da Câmara:
Tel.: (61) 3215-8015 - dep.aldorebelo@camara.gov.br
Wilson Santiago (PB), líder do PMDB:
Tel.: (61) 3215-5534 - dep.wilsonsantiago@camara.gov.br
Rodrigo Maia (RJ), líder do PFL:
Tel.: (61) 3215-5308 - dep.rodrigomaia@camara.gov.br
Miro Teixeira (RJ), líder do PDT:
Tel.: (61) 3215-5272 - dep.miroteixeira@camara.gov.br
José Múcio Monteiro (PE), líder do PTB:
Tel.: (61) 3215-5458 - dep.josemuciomonteiro@camara.gov.br
Inácio Arruda (CE), líder do PCdoB:
Tel.: (61) 3215-5582 - dep.inacioarruda@camara.gov.br
Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo:
Tel.: (61) 3215-5706 - dep.arlindochinaglia@camara.gov.br
José Carlos Aleluia (PFL-BA), líder da minoria (oposição):
Tel.: (61) 3215-5856 - dep.josecarlosaleluia@camara.gov.br
Luciano Castro (RR), líder do PL:
Tel.: (61) 3215-5401 - dep.lucianocastro@camara.gov.br
Bismarck Maia (CE), vice-líder do PSDB:
Tel.: (61) 3215-5622 - dep.bismarckmaia@camara.gov.br
Ciro Nogueira (PP-PI):
Tel.: (61) 3215-8154 - dep.cironogueira@camara.gov.br
Inocêncio Oliveira (PL-PE):
Tel.: (61) 3215-8204 - dep.inocenciooliveira@camara.gov.br
Givaldo Carimbão (PSB-AL):
Tel.: (61) 3215-5732 - dep.givaldocarimbao@camara.gov.br
Mário Heringer (PDT-MG):
Tel.: (61) 3215-5212 - dep.marioheringer@camara.gov.br
Jorge Alberto (PMDB-SE):
Tel.: (61) 3215-5723 - dep.jorgealberto@camara.gov.br
Sandro Mabel (PL-GO):
Tel.: (61) 3215-5443 - dep.sandromabel@camara.gov.br
Colbert Martins (PPS-BA):
Tel.: (61) 3215-5319 - dep.colbertmartins@camara.gov.br
Carlos Willian (PTC-MG):
Tel.: (61) 3215-5472 - dep.carloswillian@camara.gov.br
Sandra Rosado (PSB-RN):
Tel.: (61) 3215-5650 - dep.sandrarosado@camara.gov.br
Benedito de Lira (PP-AL):
Tel.: (61) 3215-5942 - dep.beneditodelira@camara.gov.br
Contra o aumento:
- senadora Heloísa Helena (AL), líder do PSOL;(heloisa.helena@senadora.gov.br)
- deputado Chico Alencar (RJ), líder do PSOL;(dep.chicoalencar@camara.gov.br)
- deputado Henrique Fontana (RS).(dep.henriquefontana@camara.gov.br)
Fonte:http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2006/dez/14/259.htm
14 de dezembro de 2006
Sussurros e delírios
A plaquinha de "fechado" na porta de vidro da biblioteca, uma tv de 14' ligada sobre a recepção daquele prédio e aqueles corredores de chão liso e cinza escuro vazios fizeram mudar num instante o rosto de Sobral "eu paro às 18:00 e volto por onde? O mesmo caminho é deserto demais, o do CTG é longe, e se o vigia não aparecer? Pelo menos tem o do departamento... mas eu quero é VOLTAR, o departamento é seguro até demais". Ele ainda percebeu a ausência do cachorro que fica sempre deitado entre a biblioteca e a recepção, mas, dobrando a esquerda, o calor e as lajotas de concreto o fez agradecer, desta vez, ao toldo de plástico azul que o cobria.
A entrada do departamento contrastava com o prédio inteiro do centro (menos com a falta de gente, é claro). Aquilo parecia um shopping ou então um hotel de luxo. Depois de ter deixado nome e hora de entrada na ata da recepção (que o vigia só acompanhou por 2s), passou pela entrada dos laboratórios do térreo e começou a subir até o 1º andar. O único som que ouvia - o eco dos seus passos - o vez lembrar daqueles filmes de terror trash onde o monstro, "quer dizer, o cara com a fantasia medíocre de monstro" corrigiu rápido Sobral era um cientista que saia do laboratório e ...
Quando esbarrou com aquela coisa peluda e branca, um pouco menor do que ele, que corria pelo corredor do 1º andar, Sobral quase caio de costas sobre a escada que acabou de subir (toda vez que ele conta essa história, fala do medo de ter quase caído, mas lembra que o que também sentiu foi o medo do "mosntro"). Apesar de franzino, Cristiano puxou Sobral pra frente evitando a queda, resmungou algo sobre o professor Erivaldo e disparou rumo à sala limpa. Ainda desorientado do susto, Sobral se encostou na parede ofegante, esperou Cristiano sair de vista e andou duas vezes mais rápido até o D.A. "Que cara maluco! É por causa desse visual de Einstein dele que a gente leva a fama de doido!" assim lembrou do cabelo de Cristiano enquanto ligava um computador do D.A.
Sem entender direito, o computador que ele tentou ligar já estava funcionando e com o navegador aberto na página de um blog que falava algo sobre química, línguas e outras coisas... "Sério! Eu não vou ler isso no estado que eu tou, principalmente..." foi a primeira frase do artigo do blog que prendeu a sua atenção. Em 10 segundos já tinha lido dois parágrafos e corria os olhos cada vez mais ávido pelo que estava escrito alí...
3 de dezembro de 2006
Química, Línguas, Biofísica e depois Matemática
Tem momentos em que forças de origem biológica interferem conosco, ora construtiva, ora destrutivamente. Queremos alguma difusão, alguma osmose de partículas... Não! O que queremos é um processo ativo, queremos ir para o meio mais concentrado por conta da densidade que aumenta a interação entre as partículas... Bomba de Sódio e Potássio.
Talvez seja confuso lembrar do tempo em que o ideal era estar no sistema isolado... Mas pensando bem, como podemos testar a elétrica sem a carga de prova? Não há gravitação se não há atração de massas... Não há trocas de calor! Pergunta: apenas uma partícula no vácuo, ainda não é vácuo?
Mas são tantas partículas e nenhuma chega a eletrosfera... Talvez não seja um problema de matemática e sim de lingüística, talvez tudo isso seja problema com a quantização... Falando nisso a língua tem partes específicas para sentir o doce, o azedo, o amargo e o salgado. A língua é o melhor meio de divulgação, nenhum outdoor ou panfleto infeliz substitui. A língua também é uma ótima carga de prova, pra testar se o campo elétrico é forte, e o atrito gera calor...
Às vezes paro e observo que alguns pontos materiais não sabem em que estado físico estão, e se movimentam como líquidos (Sei não! Parecem sólidos amorfos) fluindo eternamente entre outros mais sólidos e outros que ainda estão no vácuo: gases.
E observo as enzimas: elas se encaixam no substrato respectivo e depois se vão em busca de um outro substrato num ciclo contínuo e sem fim talvez. O problema de matemática é identificar se é um arranjo ou uma combinação. As enzimas sabem onde se encaixar, mas as partículas numa caixa nem sempre e acontecem ligações iônicas e covalentes e algumas pontes de hidrogênio e tal. A matemática diz que existe apenas um y para cada x, mas isso não é função ora! É relação.
Quanto ao x, prefiro que sejam dois: xx! A presença de um y pode causar sensação de competitividade, às vezes atrapalha, xy não! Mas respeito o gosto de cada ponto material que me cruza a vida...
No conjunto dos mamíferos, os diagramas de Veen não nos detectam e é preciso tirar desvio padrão da medida em meio a tantos pontos infinitesimais! Nem variância nem média ponderada ajudam quando se está querendo se sentir especial. E ai recorremos ao vácuo, ao alto do Himalaia onde a pressão atmosférica é menor e a água ferve a menos de 100°C, psicologicamente falando... Frieza! Quando tristes ficamos frios, melhor é deixar aquela partícula interessada se chegar para que na troca de calor saiamos ambos em equilíbrio térmico, pode ser um amigo, um parente, por tanto que forneça o calor necessário, senão...
Estava observando aleatoriamente algumas destas partículas que nos cruzam a vida e lembrei que é preciso energia de ativação para que certas reações ocorram, não sei se gosto de reações endotérmicas deste calibre. As reações exotérmicas são intensas e liberam calor! Muito melhor não?
Não acredito que o movimento de saturno possa interferir no meu movimento browniano, mas os esotéricos juram que o alinhamento com netuno trará novidades estimulantes, não sei. Acredito na precessão do pião chato onde estou grudado, Terra. Se bem que argumentos de origem humana me levam a reconhecer alguma semelhança nas atitudes dos nascidos no mesmo signo, sinal... Acho que mudei de assunto, não foi?
Nesta vida as relações não são trigonométricas, infelizmente não basta elevar ao quadrado e igualar a um (...!?), mas com certeza as relações não são difíceis quando se quer relação. A química é tal que rege todo o aparato experimental, mas o importante é o fenômeno físico que se sucede: óptica, mecânica, calor, eletromagnetismo, ondas e física moderna, porque ficar no classicismo é um saco até para a galera de letras... O fenômeno químico altera as partículas, o fenômeno físico não.
De tudo exposto é fácil perceber que não há ciência melhor ou pior, não queremos uma só, queremos a união de todas. Queremos a linguagem, sucedida da química (o misticismo esotérico) e da biofísica! Depois de vermos se a relação deu certo pensamos em matemática.
2 de dezembro de 2006
26 de novembro de 2006
Abraços e Despedidas
19 de novembro de 2006
A Bandeira Nacional.

Isso me pareceu motivo suficiente para postar duas vezes no mesmo dia! Alguém sabe o Hino da Bandeira? Putz! Olha quando era pequeno a professora do coral mandava a gente cantar alguns hinos, mas acho que nem se importava com o da bandeira - nem lembro... Das pesquisas (bendita internet!) aqui incluo:
BANDEIRA
Letra de: Olavo Bilac
Música de: Francisco Braga
Salve lindo pendão da esperança
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátriz nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra ...
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra...
Sobre a imensa nação brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça e do amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
Sendo sincero, nunca me vi tão patriota! rsrsrs. Beijos aos amigos visitantes e aos contribuintes. valeu galera!
O Malandro
O malandro Na dureza
Senta à mesa Do café
Bebe um gole De cachaça
Acha graça E dá no pé
O garçom No prejuízo
Sem sorriso Sem freguês
De passagem Pela caixa
Dá uma baixa No português
O galego Acha estranho
Que o seu ganho Tá um horror
Pega o lápis Soma os canos
Passa os danos Pro distribuidor
Mas o frete Vê que ao todo
Há engodo Nos papéis
E pra cima Do alambique
Dá um trambique De cem mil réis
O usineiro Nessa luta
Grita (ponte que partiu)
Não é idiota Trunca a nota
Lesa o Banco Do Brasil
Nosso banco Tá cotado
No mercado Exterior
Então taxa A cachaça
A um preço Assustador
Mas os ianques Com seus tanques
Têm bem mais o Que fazer
E proíbem Os soldados
Aliados De beber
A cachaça Tá parada
Rejeitada No barril
O alambique Tem chilique
Contra o Banco Do Brasil
O usineiro Faz barulho
Com orgulho De produtor
Mas a sua Raiva cega
Descarrega No carregador
Este chega Pro galego
Nega arrego Cobra mais
A cachaça Tá de graça
Mas o frete Como é que faz?
O galego Tá apertado
Pro seu lado Não tá bom
Então deixa Congelada
A mesada Do garçom
O garçom vê Um malandro
Sai gritando Pega ladrão
E o malandro Autuado
É julgado e condenado culpado pela situação
16 de novembro de 2006
Chega de física:
Pesquisa mostra que micróbios podem converter poeira em ouro
Pesquisadores mostraram que a bactéria Ralstonia metallidurans pode ter um papel chave na formação de pepitas e grãos de ouro
AP
|
SYDNEY - Pesquisadores da Austrália descobriram evidências de que um pequeno micróbio pode ter o toque de Midas da lenda grega, capaz de transformar pó em ouro. As descobertas reportadas na edição desta sexta-feira da revista Science sugerem que uma bactéria conhecida como Ralstonia metallidurans pode ter um papel chave na formação de pepitas e grãos de ouro.
Um grupo de cientistas liderados pelo pesquisador alemão Frank Reith coletou grãos de ouro de duas minas australianas separadas por mais de 3 mil quilômetros, e descobriram que 80% dos grãos tinham a bactéria vivendo neles.
"O que descobrimos sugere que a bactéria pode acumular esse ouro", disse Reith. Segundo ele, a Ralstonia metallidurans age no nível microscópico, drenando os metais pesados em sua forma dissolvida e convertendo-os em sólidos menos tóxicos.
(...)Mas alquimistas de quintal, estejam alertas: colocar uma porção de Ralstonia metallidurans no seu jardim não vai criar uma mina de ouro. "Você tem que ter o ouro lá antes. Se não tiver, a bactéria não criará ouro", disse Reith.
__________________________________
Alguém aí tem um pouquinho de ouro pra me emprestar?
fonte
Atualidades e Comportamento
Depois a quase espiã pesquisa dentre os conhecidos
E os conhecidos dos conhecidos, enfim tem aqueles outros
E para acabar você percebe que é apenas... verdade
Sem segredos sofisticados ou complicações já vistas
A verdade e a certeza podem ser dolorosas, e ainda duas vezes!
Duas vezes e um mês... Errar é humano, permanecer... Não!
O que vai ter pra mim? Que água salgada... É do mar?
Agora colhes daquilo que deixaste no ar.
Não sei o que é mais deserto: o mar de areia ou o deserto de água.
Criaturas anjos saltitam para me salvar das trevas das dúvidas...
Mas meu corpo ainda não responde, atrasado no transe da hipótese
Orgulho e Egoísmo competem dentro da alma ferida
E alma ferida que sabe estar ferida faz-se vítima, se permite.
Isso porque não me sobra fogo! Quero fazer a terra tremer
A energia que brota os póros do corpo dançante
A lua no céu agradece e a alma também, descanço afinal
Parado fico lembrando que tempo perdido é experiência
Experiência para não mais perder... Mas o que preciso?
Justamente a paciência que falta. Que lições paradoxais!
A vida é mesmo peculiar, mesmo nos ensinamentos vividos.
Nos instantes anteriores lembrei-me da psicóloga
Perguntava sobre a referência
Maldita referência que não tive! - E repito o que pensei:
"Não há vítimas, apenas desintedimentos"
Embora a cabeça ainda não queira acomodar,
Embora o coração insista em não reconhecer
A tripla derrota, duas naturais e a moral.
Amanhã eu volto e pego o trem e ele é rápido!
Já não consigo acompanhar, nem posso
Pensamento alto voa longe, junto às andorinhas
Ora alegre de libertação, ora triste de desilusão.
Mas este trem potencializa libertação
Disto tudo que fere a alma e que é íntimo
Pois este trem fará meu futuro! Se futuro tiver...
Agora o que menos quero é me sentir razoável
Como aquela ovelha no meio das outras mil
Certamente você não olha para mim, são tantas!
Mas lembro que sou do tipo de ovelha que não está no meio
E agora o que mais preciso é da companhia das 999
Porque há ainda uma que não deve estar lá.
E este é meu desejo mais sensato - Amigas ovelhas...
Depois se lê tudo e vê que cabe em sete blocos de sete linhas
Totalizando 49 linhas de leitura e descobrimento.
49 quase 50, como tantos quase que andei vivendo
As dúvidas que restam são como esta questão
Não há razão em saber a verdade, mas porque ela é assim
49 é texto, 50 com o título; então isso não é um quase?
Ou a consideração pessoal também importa? (atrapalha?)
15 de novembro de 2006
13 de novembro de 2006
Paulo!
Atendente:
- Bom dia! Em que posso ajudá-lo?
Eu:
- Bom dia. Gostaria de fazer um orçamento para um computador que eu desejo montar.
Atendente:
- Claro, Sr. ...
Eu:
- Meu nome é $#!@
Atendente:
- Como?!
Eu:
- $#!@
Atendente:
- Claro, Sr. Everton. Qual é a conf...
Eu:
- Não. Meu nome É $.#.!.@.
Atendente:
- Emerson?!
Eu:
- Não! $.###########.!.@@@@@@
Atendente:
- Oh! Desculpe-me, Sr. Errrrrmerson. A ligação está ruim. Qual é a configuração que o senhor deseja?
Isso foi na primeira vez. Na segunda, a mesma coisa; e na terceira, e na quarta, e na quinta... e na ÚLTIMA:
Atendente:
- Bom dia! Em que posso ajudá-lo?
Eu:
- Computador! Vocês TÊM?!?!?!?!?!
Atendente:
- Claro, Sr...
Eu:
- $#!@.
Atendente:
- Como?!
Eu:
- ----===="$.#.!.@"====----.
Atendente:
- COMO?!?!?!
Eu:
- PAULO! MEU NOME É PAULO!
Não! Este não é meu nome: me chamo Hermes. Na verdade, essa escrita ainda tem letra demais em relação ao meu nome, mas pelo menos, assim, fica fácil de se pronunciar (o som é o mesmo).
Pra não ter ido direto a um postagem "oficial", lembrei dessa pequena história. Já fiquei incucado achando q era problema de dicção meu, mas outros "hermes" me confirmaram a mesma dificuldade (ufa!).
Depois vou perguntar pro "cara" o q eu devo entender por postagem oficial (senão vou acabar aqui tentando imitar Leminski devido à hora avançada).
Valeu, cara, pelo convite!
6 de novembro de 2006
A Licenciatura e a Educação Informal
Uma vez que não me enquadro entre os que trabalham, pude aproveitar e participar de um evento incomum no departamento de física (DF) da UFPE, um workshop sobre experiências simples com materiais básicos, recicláveis, como uma garrafa PET ou bexigas de festas infantis. O físico Eduardo Valadares (UFMG) nos contemplou com seu amplo conhecimento na área, exibindo formas práticas de ensino da ciência e de princípios de vários objetos que nos rodeiam, como um apito a partir da garrafa PET e de um "spray" (borrifador) como usual para certos perfumes (feito de canudinhos). Houveram muitas dessas construções dividas entre quatro ou cinco grupos de alunos que depois apresentavam entre si a prática que a equipe realizou. Foi extremamente interessante e simples, mostrando a possibilidade de se trabalhar desta maneira em colégios cuja renda seja irrisória para este tipo de metodologia, importantíssimo para nós alunos da licenciatura e os professores do ensino médio, público alvo do evento.
Lembrando que o curso da licenciatura é "empurrado" ali no departamento, dá pra entender a estranheza dos alunos ao saber que tal evento aconteceu, e também a falta de procura dos professores formados, que já não esperam muito apoio à licenciatura. Li no site da referência¹ a filosofia difundida pelo Eduardo:
"Essas iniciativas despertam o interesse da população e mostram outros caminhos, como a educação informal", diz. Para ele, "temos que ser criativos para vencermos os inúmeros obstáculos da educação".
Infelismente, não é este tipo de investimento interessante para o DF, e assim o curso fica jogado para alunos que gradativamente são menos motivados, fruto do descaso. É por isso que agradeço a todos os professores² que se esforçaram para a realização do workshop, mostrando mais sensibilidade com o problema e tornando possível algum evento relacionado à licenciatura naquele departamento.
Com certeza minhas férias ficaram mais recheadas com coisas úteis e interessantes, como a ciência prática... A educação informal...
Referências:
(1) www.ufmg.br/online/arquivos/000829.shtml
(2) não encontrei referências sobre eles na internet; não prometo mas posso conseguir no departamento.
17 de outubro de 2006
Sem previsões
Outubro - mês de aniversário, tentei fazer alguns planos no início do mês mas nada deu certo, agora é deixar o tempo e a vida ir levando sem previsões mesmo... Acho que forcei um pouco as coisas, só colhi tristezas.
Muito tempo em casa e não conheço a programação dos eventos; estou sem muitas opções de companhia... hiiii! tirei a postagem pra lamentar? hehehe.
Vou mandar um abraço para as minhas contribuintes e para os visitantes que fazem uma falta danada por aqui... Apareçam para me fazer companhia e discutirmos as coisas da vida privada, as comédias e as tristezas. Um beijo especial para vocês. Até a próxima.
23 de setembro de 2006
Vai levando
Mesmo com toda a fama, com toda a brahma
Com toda a cama, com toda a lama
A gente vai levando,
A gente vai levando,
A gente vai levando,
A gente vai levando essa chama
Mesmo com todo o emblema,
Todo o problema
Todo o sistema,
Todo Ipanema
A gente vai levando,
A gente vai levando,
A gente vai levando
A gente vai levando essa gema
Mesmo com o nada feito,
Com a sala escura
Com um nó no peito,
Com a cara dura
Não tem mais jeito, a gente não tem cura
Mesmo com o todavia,
Com todo dia
Com todo ia,
Todo não ia
A gente vai levando,
A gente vai levando,
A gente vai levando
A gente vai levando essa guia
Mesmo com todo rock,
Com todo pop
Com todo estoque,
Com todo Ibope
A gente vai levando,
A gente vai levando,
A gente vai levando
A gente vai levando esse toque
Mesmo com toda sanha,
Toda façanha
Toda picanha,
Toda campanha
A gente vai levando,
A gente vai levando,
A gente vai levando
A gente vai levando essa manha
Mesmo com toda estima,
Com toda esgrima
Com todo clima,
Com tudo em cima
A gente vai levando,
A gente vai levando,
A gente vai levando
A gente vai levando essa rima
Mesmo com toda cédula,
Com toda célula
Com toda súmula,
Com toda sílaba
A gente vai levando,
A gente vai tocando,
A gente vai tomando
A gente vai dourando essa pílula.
NOTAS:
Nada melhor que escutar, providenciei um arquivo para ser baixado.
Postei isso porque acho mesmo a nossa cara!!! Abraços a todos.
7 de setembro de 2006
As Opiniões Variam
De cara é muito bonito entender novos assuntos e discutí-los como se descobrindo a realidade. O problema surge quando seus estudos ou situações estão em desacordo com a sua opinião, quando você é levado a reexaminar sua visão das coisas. Talvez isso não seja tão problemático do ponto de vista do conhecimento científico, mas é certamente um mínimo desagradável quando atinge valores talvez tão básicos ou de "senso comum" que você sempre considerou absolutos...
Imagine um religioso de alguma crença. Suponha que sua religião sempre lhe pregou que não existem espíritos ou demônios ou mesmo que nada imaterial exista. Então quando em sua família aparece um relato de experiências espirituais ou ele mesmo é obrigado a tomar esta conclusão é levado a reexaminar tudo que sempre lhe serviu de base religiosa sólida, podendo daí concluir ou não a veracidade da existência imaterial.
Outro exemplo: imagine uma pessoa de gênio difícil. Ela segue a vida maravilhosamente até perceber que ninguém segue a vida com ela, sente que está sozinha no mundo e precisa de amigos... Ela então começa a se perguntar porque não tem amigos e entra em conflito se sentindo obrigado a abrir mais a mente às outras pessoas.
Muitos outros casos poderiam ser mencionados, não pretendo perder a generalidade.
E ai, como em tudo, há dois caminhos (principais) a traçar, o caminho da mudança e o caminho "da âncora". Acho que muitos livros de auto-ajuda devem abordar essas situações e, obviamente, enésimas outras mais comuns, mas entendo que a idéia principal é a percepção de que tudo isso se trata de um aprendizado, e portanto a questão deve ser tratada criteriosa e cuidadosamente como tal, levando em consideração as novas idéias como verdadeiras e como falsas e entendendo todas as implicações.
Não venho aqui, em aparente desacordo com o primeiro exemplo, difundir idéias religiosas. Venho unicamente salientar a importância da mudança de opinião na vida das pessoas. Pois as questões que nos brotram dia-a-dia muitas vezes são reflexos de nossas próprias atitudes e opiniões erradas ou preconceituosas. A mudança de opinião não é motivo de vergonha e sim de orgulho, uma vez que o ser humano teve a coragem suficiente de lutar contra muitos "monstros" pessoais e ainda vencer essa luta, única forma de crescer espiritualmente.
Um aluno compreende que é errado desrespeitar o seu professor. Porém a situação da escola não é muito "de ligar" para essas reflexões e ai o aluno, em um dia de euforismo, acaba o desrespeitando explicitamente. Em verdade se sente certo e gosta da atitude, reflexo do orgulho pessoal humano, e acaba tornando sua atitude frequente.Está certo esse menino?
Nem todas as novas opiniões são certas e devem ser tomadas como tal, como acontece com os maus costumes que a massa popular adota, assim vou repetir o que escrevi antes: "a questão deve ser tratada criteriosa e cuidadosamente" e com tempo suficiente para amadurecer cada idéia nova que surgir e se mostrar correta.
O ser humano é capaz de crescer e também é capaz de estacionar na vida, basta que queira isto. A mudança de opiniões e valores pode mostrar que a pessoa está se tornando cada vez uma pessoa melhor, admitindo que ela sempre está aprendendo e, portanto, melhor do que estava na situação anterior.
4 de setembro de 2006
Primeira postagem.
Grande abraço para todos.